Foto: arquivo pessoal
Fui ginasta de alto rendimento, medalhista em campeonatos Pan-americano, Sul-americano e Brasileiro. Durante as Olimpíadas, sempre acabo conversando com amigas, também ex-ginastas, e não tem como não reviver essa fase.
Meu dia a dia como atleta de alto rendimento era desafiador. Eram muitas horas de treino diários, dores físicas, ansiedade, frustrações e inseguranças.
Por sorte, ainda criança aprendi meditação e yoga com meus pais. Antes do treinos e momentos antes das apresentações nos campeonatos, sempre fazia alguns pranayamas, os exercícios de respiração, para ajudar na concentração e equilíbrio das emoções.
O esporte me deu espaço para desenvolver foco, disciplina, determinação, resiliência e superação de limites. Aprendi a ganhar e a perder.
Já com Yoga e Ayurveda, fui aprendendo a respeitar meus limites e meu corpo, valorizar o contentamento e a aceitação. Esses ensinamentos são fundamentais para saber quando é hora de parar de treinar, me ajudando a evitar lesões e aceitar minhas próprias limitações.
Claro que eu adorava ganhar, mas o verdadeiro desafio sempre foi comigo mesma, buscando equilibrar todos esses ensinamentos, e sabendo a hora de ativar cada energia com mais ou menos intensidade.
Essas lições sempre me acompanham ao longo da vida, e até hoje ajudam no meu desenvolvimento pessoal e profissional. Atualmente, sempre incentivo meus pacientes, amigos e familiares a praticarem algum exercício físico, assim como o yoga e a meditação.
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